Frutas sempre à mão para suas receitas

Na primavera e no verão, a variedade de frutas, legumes e verduras aumenta e podemos fazer diversas preparações a partir delas. Mas, para conseguir armazenar por um tempo maior tais frutas e consumi-las com mais facilidade, é possível recorrer a alguns recursos. A dica de hoje é congelar.

O congelamento é indicado quando você deseja armazenar a fruta para utilizá-la como ingrediente de uma receita, como vitaminas e sorvetes, pois preserva as fibras, o ph e as características organolépticas, ou seja, a cor, o sabor, o odor e a textura, além de impedir o desenvolvimento de micro-organismos no alimento.

O processo é bastante simples. Primeiro, higienize corretamente as frutas, se não lembra como, confira aqui. Depois, seque cada uma delas com papel toalha ou com pano de prato para que não sejam criados cristais de gelo. Coloque-as em uma forma ou recipiente e leve ao congelador. No dia seguinte, transfira as frutas para sacos plásticos ou para potes de vidro com etiquetas de identificação. O congelamento pode durar até três meses, por isso a etiqueta de identificação é tão importante. Para descongelar, basta levar a fruta do congelador direto para a preparação.

Perdas nutricionais podem acontecer, mas não é preciso se preocupar, pois são pouco significativas, principalmente, se a fruta for congelada inteira, ou seja, casca e poupa. Quanto mais maduro o alimento estiver, melhor será o resultado após o descongelamento e, quanto menor o tempo entre a colheita e o congelamento da fruta, menos nutrientes se perderão.

Eu costumo congelar frutas como abacaxi, mamão, morango, melão, manga, framboesa, acerola, banana, amora, abacate e goiaba e utilizá-las para fazer sorvetes, vitaminas, geleias e sucos. Aproveite a variedade da estação sem desperdiçar alimentos.

Leia mais dicas sobre congelamento aqui.

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Cinco dicas para congelar alimentos

Há algumas semanas, você leu dicas sobre como descongelar os alimentos. Hoje é a vez do congelamento. Veja os principais cuidados:

São medidas bastante simples e capazes de garantir a qualidade dos congelados. Procure adaptar o cardápio aos alimentos que estão no congelador, assim evitará o acúmulo e impedirá que ultrapassem o limite de 90 dias. Lembre-se: nunca recongele alimentos sem que tenham sofrido cozimento entre um congelamento e outro.

Quanto à embalagem, costumo dar preferência aos potes de vidro com tampa de plástico, próprios para o congelamento, devido à durabilidade e à higiene. Na ausência desses, você pode utilizar sacos ou potes plásticos; porém, é importante lembrar que existem estudos que comprovam malefícios causados pelo material, variando conforme a qualidade do plástico, um exemplo é a relação de seu o uso prolongado com o desenvolvimento de câncer.

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Saiba as formas seguras de descongelar alimentos

Você sabia que nenhum alimento, sob hipótese alguma, deve ser descongelado em temperatura ambiente? Isso mesmo, as formas recomendadas são no micro-ondas, na geladeira ou no fogão, outras maneiras podem causar a contaminação por micro-organismos.

Quando a escolha for pelo micro-ondas ou pela panela, o alimento deve ser utilizado por completo imediatamente após o descongelamento para que não haja contaminação. Já na geladeira, o prazo para o consumo sem riscos é de três dias, sob refrigeração, é claro.

Não se deve congelar alimentos já descongelados, pois todo alimento carrega, naturalmente, uma carga de micro-organismos capazes de se multiplicar se houver temperatura favorável e tempo suficiente. Quando o alimento é congelado, os micro-organismos se multiplicam de forma mais lenta; assim que descongelados, eles voltam a se multiplicar normalmente. Para evitar a contaminação, é preciso consumir o alimento antes que tais micro-organismos alcancem um número elevado, prejudicial à saúde.

Quando o alimento é congelado pela segunda vez, sem passar por cozimento, ele vai para o congelador já com uma quantidade maior de micro-organismos, favorecendo a contaminação. Ou seja, a única forma segura é cozinhar o alimento entre um processo de congelamento e outro. A dica é planejar o cardápio e retirar do congelador apenas o alimento que será utilizado, assim você terá mais controle sobre o que está consumindo e evitará o desperdício.

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Tabela Nutricional: entenda cada um dos itens

Gordura saturada, valor energético, carboidratos. Você sabe o que significa cada um dos itens da tabela nutricional dos alimentos? Para saber o que está consumindo, é fundamental entender as informações contidas no rótulo. Além da tabela nutricional, é importante verificar o prazo de validade, a maneira correta de armazenamento e, se for um alimento de origem animal, o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF). A informação se o alimento contém ou não glúten também deve estar na embalagem.

Todos os alimentos e bebidas produzidos, comercializados e embalados na ausência do cliente e prontos para a oferta ao consumidor devem receber rotulagem nutricional. Produtos vendidos a granel não levam rótulo. A informação nutricional é fundamental para a redução do risco de doenças crônicas, pois, por meio dela, é possível fazer escolhas mais conscientes. Quanto ao percentual de valor diário (%VD), número que indica, percentualmente, o quanto o produto apresenta de energia ou de nutrientes em relação a uma dieta de 2000 calorias, deve-se preferir produtos com baixos %VD para gorduras saturadas, gorduras trans e sódio; e produtos com alto %VD para fibras alimentares.

Entenda cada um dos itens obrigatórios da tabela de informação nutricional para alimentos em vigor no Brasil:

Valor Energético

É a energia produzida pelo corpo proveniente de carboidratos, proteínas e gorduras totais. Nos rótulos, o valor energético é expresso em quilocalorias (kcal) ou em quilojoules (kJ).

Carboidratos

A principal função dos carboidratos é fornecer energia para as células do corpo, principalmente para as do cérebro. São encontrados em maior quantidade nas massas, no arroz, nos pães, nas farinhas, nos tubérculos, como a batata, no açúcar, no mel e nos doces em geral.

Proteínas

São necessários para a construção e para a manutenção de órgãos, de tecidos e de células. As proteínas são encontradas em carnes, ovos, leites e derivados e também nas leguminosas (feijões, soja e ervilha).

Gorduras Totais

São as principais fontes de energia e ajudam na absorção das vitaminas A, D, E e K. As gorduras totais referem-se à soma de todos os tipos de gorduras do alimento, seja de origem vegetal, seja de origem animal.

Gorduras Saturadas

É o tipo de gordura presente em alimentos de origem animal, como carnes, pele de frango, queijo, manteiga, leite, iogurte, entre outros. É preciso consumir moderadamente as gorduras saturadas, pois, quando consumidas em excesso, podem elevar o risco de desenvolvimento de doenças cardíacas.

Gorduras Trans (Ácidos Graxos Trans)

É o tipo de gordura encontrada em grande quantidade em alimentos industrializados, como margarina, creme vegetal, biscoito, sorvete, entre outros; e em alimentos de panificação, fritos e lanches que utilizam as gorduras vegetais hidrogenadas em sua preparação. O consumo das gorduras trans deve ser muito reduzido porque nosso organismo não necessita desse tipo de gordura. Quando consumida em grande quantidade, pode elevar o risco de doenças cardíacas. Não se deve consumir mais de 2g de gordura trans por dia.

Fibra Alimentar

Está presente em diversos tipos de alimentos de origem vegetal, como frutas, hortaliças, feijões e alimentos integrais. Procure opções com altos %VD de fibras alimentares, pois elas auxiliam no funcionamento do intestino.

Sódio

Está presente no sal de cozinha e em alimentos industrializados. O sódio deve ser consumido com moderação, pois o consumo excessivo pode elevar a pressão arterial.

Valores Diários de Referência (VD)

Com exceção das gorduras trans, cada nutriente possui um valor diário recomentado, ou seja, a quantidade média que uma pessoa maior de 36 meses, em bom estado nutricional deve ingerir diariamente. Confira tais valores:

  • Valor energético: 2000 kcal ou 8400 kJ;
  • Carboidratos: 300g;
  • Proteínas: 75g;
  • Gorduras Totais: 55g;
  • Gorduras Saturadas: 22g;
  • Fibra Alimentar: 25g;
  • Sódio: 2,4g.
Fonte: Anvisa
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Dúvidas sobre como organizar a geladeira? Confere as dicas

Já vimos aqui a importância de controlar a temperatura dos alimentos, agora vamos entender a melhor forma de organizá-los na geladeira, assim como a maneira correta de higienizar o refrigerador.

Para impedir a contaminação e otimizar o funcionamento da geladeira, é importante tomar alguns cuidados. Para começar, verifique com frequência as borrachas de vedação do equipamento e, se necessário, efetue a troca. Confira também a regulagem de temperatura, o ideal é entre 01oC e 04oC.

Evite a sobrecarga da geladeira. Hábitos como o uso de plásticos sobre as grades do equipamento, dificultando a circulação do ar frio, e o excesso de alimentos guardados prejudicam a refrigeração e podem comprometer a qualidade do que está armazenado.

Quanto à higienização, a dica é realizar a limpeza a cada 15 dias, sempre com solução clorada, pois é o único produto que efetivamente elimina os micro-organismos. Para isso, basta diluir uma colher de sopa de água sanitária em um litro de água. Utilize esponja e pano limpos. Depois, enxágue com pano úmido.

Depois da limpeza, os alimentos já podem ser guardados. Coloque-os em potes com tampa ou cubra com papel filme. Não os deixe abertos, pois pode haver contaminação entre crus e cozidos, entre frutas e carnes, por exemplo.

Confira, abaixo, a disposição correta dos alimentos na geladeira:

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Noum Project: Nithin Viswanathan e Okan Benn