Cookie de Chocolate sem Glúten e sem Lactose

Abril é o mês mais doce do ano. É quando os dias começam a esfriar e os chocolates estão por toda a parte por causa da Páscoa. Porém, pode não ser bem assim para quem tem alguma restrição alimentar. Pensando nisso, fui buscar em meus livros de receitas uma opção saborosa, mas livre de glúten e de lactose. Encontrei essa que é uma delícia. É bem fácil, veja:

Ingredientes:

  • 01 xícara de farinha preparada – ½ xícara de creme de arroz, ¼ de xícara de fécula de batata e 01 colher (sopa) de polvilho doce;
  • 100 g de chocolate meio amargo, sem lactose, picado;
  • ½ xícara de chocolate em pó;
  • 01 e ½ xícara de açúcar;
  • 02 ovos grandes;
  • 02 colheres (sopa) cheias de margarina, sem lactose;
  • ½ de colher (sopa) de fermento em pó;
  • ⅓ de colher (sopa) de emulsificante;
  • Granulado de chocolate (sem lactose e sem glúten) a gosto.

Modo de Preparo:

Misture todos os ingredientes até que se torne uma massa homogênea, semelhante à massa de bolo. Com uma colher, pingue a massa em uma forma untada. Leve ao forno, pré-aquecido a 180°C, por cerca de 30 minutos, até dourar. Rende 15 unidades em média.

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Chocolate também traz benefícios

A data mais gostosa do calendário já está aí recheando as prateleiras das lojas e dos supermercados com muito chocolate, então pensei: “Que tal falar dessa delícia que todo mundo adora?”.  O chocolate tem diversas composições e, apesar de ser lembrado como o responsável por alguns quilos a mais, também oferece benefícios à saúde, como o efeito estimulante, semelhante ao da cafeína.

O chocolate contém magnésio, cobre, potássio e manganês, além de flavonoides, compostos antioxidantes que melhoram a saúde cardiovascular. É um alimento capaz de estimular a liberação de endorfina no cérebro, resultando na elevação da disposição mental. O consumo indicado é de chocolate meio amargo, pois é o composto com maior quantidade de flavonoides, se a escolha for por chocolates com percentual de cacau acima de 50%, melhor. Mas não podemos exagerar na quantidade, o recomendado é a ingestão de 16g a 100g por dia para a obtenção de seus benefícios, cerca de seis quadradinhos de uma barra, o excesso pode causar aumento de peso.

Não abusando, dá para experimentar um pouquinho de cada tipo de chocolate, pois são diversos:

  • Chocolate ao Leite: pasta de cacau, açúcar e leite, ou leite condensado;
  • Chocolate Branco: manteiga de cacau, açúcar e leite;
  • Chocolate Amargo: pasta de cacau, pouco açúcar, com ou sem leite;
  • Chocolate Composto: pasta de cacau, açúcar, leite ou não, além de mel, amêndoas, amendoim ou outro alimento;
  • Chocolate Fondant: produto com, no mínimo, 30% de gordura de cacau;
  • Chocolate Recheado: produto com recheio comestível, sendo que, pelo menos, 40% de seu peso devem ser de chocolate;
  • Chocolate Diet: manteiga de cacau, leite, edulcorantes como sorbitol e sacarina, usados em substituição ao açúcar, e aroma de vanila;
  • Chocolate em Pó: cacau e açúcar;
  • Chocolate Cobertura: produto com maior percentual de manteiga de cacau e menor quantidade de açúcar;
  • Chocolate Orgânico: feito com cacau cultivado em condições orgânicas;
  • Chocolate de Soja: o leite é substituído por lecitina de soja.

 Antes de ser barra, o chocolate era consumido apenas como bebida

Originalmente exótico, o chocolate foi consumido durante anos como uma bebida quente. Apenas depois da Revolução Industrial, tornou-se popular e acessível a diferentes classes sociais em forma de tabletes.

Seu consumo já acontecia desde antes da época de Cristo e, claro, já sofreu grandes transformações tanto em sua produção, quanto em seu uso. O chocolate nasceu como um alimento divino. Era consumido por nobres Astecas até ser descoberto pelos espanhóis, sendo difundido por toda a Europa. Foi na segunda metade do século XX que o chocolate ganhou sabores especiais, referenciados por culturas locais, dando origem ao que hoje conhecemos.

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Por que um alimento de cada cor?

Cada cor de alimento representa diferentes nutrientes, variando o colorido, alcançamos uma alimentação mais saudável. Sabemos que comer frutas, legumes e verduras faz bem, mas, muitas vezes, acabamos escolhendo as mesmas, sem diversificar. O indicado são cinco porções por dia de frutas, verduras e/ou legumes, ou seja, você deve distribuir os três grupos de alimentos em cinco momentos ao longo do dia. Veja como é simples:

  • 1ª porção: Suco de laranja no café da manhã;
  • 2ª porção: 01 unidade de pera no lanche da manhã;
  • 3ª porção: Salada de tomate e alface no almoço;
  • 4ª: porção: 01 cacho de uva no lanche da tarde;
  • 5ª porção: Salada de couve-flor e repolho roxo refogado no jantar.

Experimentar novos ingredientes e fazer experiências gastronômicas são ótimas dicas. Assim, você agrega valor nutricional a sua dieta e se adapta a novos sabores. Para colocar essas ideias em prática, organize uma lista de compras pensando nos alimentos que ira experimentar. Testar novas receitas é outra dica importante, assim como substituir ou acrescentar ingredientes àquela receita favorita. O clichê “quanto mais colorido o prato, mais saudável ele é” é verdadeiro. Então, quanto mais cores, mais nutrientes e mais benefícios à saúde. Faça sua escolha.

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Salmão com Crosta de Gergelim

A receita de hoje é de fácil preparo e digestão, além de ser nutritiva. Possui cálcio, proteínas de alto valor biológico, fibras, antioxidantes e gorduras do bem, ou seja, ômega três e seis. Experimente:

Ingredientes:

  • 04 unidades de filé de salmão;
  • Pimenta do reino a gosto;
  • Sal a gosto;
  • 01 xícara de gergelim preto;
  • 01 xícara de gergelim branco;

Modo de Preparo:

Tempere os filés com sal e pimenta. Misture os diferentes tipos de gergelim e cubra os dois lados dos filés com a mistura. Em seguida, aqueça uma frigideira e despeje um fio de azeite de oliva. Coloque os filés para grelhar em fogo médio até dourar.

Você pode servir os filés acompanhados por batatas, por arroz ou por um mix de folhas, cobrindo com molho de soja ou de maracujá.

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Higienização de hortifruti: existe apenas uma forma correta

Higienizar frutas, verduras e legumes de forma correta pode evitar infecções e toxinfecções, sendo infecções a presença de micro-organismo no alimento e toxinfecções a presença não só de micro-organismo, mas também de sua toxina. Embora se escute muito por aí sobre diferentes formas de higienização, existe apenas uma maneira correta e capaz de assegurar a higienização, como indica a portaria número 78/2009 da Secretaria da Saúde do Estado do Rio Grande do Sul.

Entenda o passo a passo para a higienização correta:

  1. Retire as partes estragadas do alimento;
  2. Realize uma pré-lavagem para retirar as sujidades visíveis. Folha por folha ou unidade por unidade;
  3. Prepare a solução clorada* e deixe o alimento imerso na solução por 15 minutos;
  4. Enxágue o alimento em água potável corrente.

Pronto, o hortifrutigranjeiro já pode ser consumido ou utilizado em preparações.

É fundamental realizar tal processo porque as frutas e as verduras podem ser contaminadas durante o cultivo por fezes humanas ou de animais, por água contaminada e, até mesmo, durante a armazenagem, se não for feita em local limpo. Em casa, para guardar os hortifrutigranjeiros higienizados, coloque-os, bem sequinhos, na geladeira. Alimentos que serão cozidos não precisam passar pelo processo de higienização descrito, pois o calor já reduz a quantidade de bactérias.

Confere na lista abaixo alguns dos alimentos que precisam ser higienizados:

Alface, Tomate, Pimentão, Limão, Mamão, Laranja, Melão, Maçã, Morango, Pera, Goiaba, Kiwi, Cenoura, Beterraba, Salsinha, Cebolinha, Repolho, Rabanete, Agrião, Rúcula, Pepino, Couve, Manga, Uva, Nectarina, Ameixa, Pêssego.

*Confira agora a preparação da solução clorada

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