Até seis meses, apenas leite materno

A cada fase da criança, existe uma forma de alimentação correta para o seu melhor desenvolvimento, mas as dúvidas são bastante frequentes. Avós, tios, todos tentam ajudar os pais com os cuidados do bebê, mas as informações são atualizadas conforme surgem novos estudos, assim, a alimentação que recebemos quando pequenos nem sempre é a mesma que é indicada por especialistas para os nossos filhos.

Nos primeiros seis meses, o bebê deve receber apenas o leite materno. Não dê água, chás nem qualquer outro alimento. Depois desse período, introduza, de forma gradual, a alimentação complementar à dieta, mantendo o leite materno até os dois anos de idade.

Nessa faixa de idade, deve-se oferecer à criança cereais, legumes, leguminosas e frutas. Os alimentos devem ser cozidos com o mínimo de sal e de temperos e não devem ser liquidificados. Para servir, apenas amasse com o garfo ou pique bem, deixando com consistência de mingau, chamada pastosa; as carnes podem ser desfiadas. Os alimentos complementares devem ser oferecidos de três a cinco vezes ao dia. Caso a criança não receba mais o leite materno, cinco vezes ao dia.

Veja algumas sugestões de papa:

Preste atenção à quantidade oferecida, pois, nessa idade, as crianças comem pouco. Pode não parecer, mas até cinco colheres é suficiente. Caso o bebê recuse no primeiro contato com o alimento, tente novamente e procure modificar a forma de preparo. Ofereça uma alimentação variada, mas evite açúcar, enlatados, frituras, refrigerantes, salgadinhos e outras guloseimas. O mel é totalmente contraindicado no primeiro ano de vida, pois há risco de contaminação pela bactéria Clostridium botulinum.

Lembre-se sempre de cuidar da higiene no preparo e no manuseio dos alimentos, assim como de garantir a conservação e o armazenamento adequados. Em caso de dúvidas, procure um médico e/ou um nutricionista. As dicas aqui destacadas têm como base as indicações do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana de Saúde.

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Brownie sem Glúten

Nutritiva por conter amêndoas, que auxiliam na saciedade, e gorduras do bem, esta receita é um espetáculo de tão gostosa. Experimente!

Ingredientes:

  • 180g de chocolate amargo;
  • 03 ovos inteiros;
  • 03 colheres (sopa) margarina;
  • 200g de farinha de amêndoas;
  • 03 colheres (sopa) de açúcar;
  • 01 colher (sobremesa) de fermento em pó;
  • Castanhas ou nozes picadas a gosto;
  • Margarina para untar;

Modo de Preparo:

Pique o chocolate em pedaços e leve ao micro-ondas por cerca de 03 minutos – o tempo varia conforme a potência do seu micro-ondas – ou em banho-maria até derreter. Na batedeira, bata os ovos e a margarina, acrescente a farinha de amêndoas e bata mais um pouco. Adicione o chocolate derretido, o açúcar e o fermento e bata até misturar. Acrescente as castanhas ou as nozes picadas, misture delicadamente. Então, despeje em uma forma untada com margarina. Leve ao forno médio, pré-aquecido, por 30 minutos ou até a superfície ficar sequinha. Retire e sirva.

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Tabela Nutricional: entenda cada um dos itens

Gordura saturada, valor energético, carboidratos. Você sabe o que significa cada um dos itens da tabela nutricional dos alimentos? Para saber o que está consumindo, é fundamental entender as informações contidas no rótulo. Além da tabela nutricional, é importante verificar o prazo de validade, a maneira correta de armazenamento e, se for um alimento de origem animal, o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF). A informação se o alimento contém ou não glúten também deve estar na embalagem.

Todos os alimentos e bebidas produzidos, comercializados e embalados na ausência do cliente e prontos para a oferta ao consumidor devem receber rotulagem nutricional. Produtos vendidos a granel não levam rótulo. A informação nutricional é fundamental para a redução do risco de doenças crônicas, pois, por meio dela, é possível fazer escolhas mais conscientes. Quanto ao percentual de valor diário (%VD), número que indica, percentualmente, o quanto o produto apresenta de energia ou de nutrientes em relação a uma dieta de 2000 calorias, deve-se preferir produtos com baixos %VD para gorduras saturadas, gorduras trans e sódio; e produtos com alto %VD para fibras alimentares.

Entenda cada um dos itens obrigatórios da tabela de informação nutricional para alimentos em vigor no Brasil:

Valor Energético

É a energia produzida pelo corpo proveniente de carboidratos, proteínas e gorduras totais. Nos rótulos, o valor energético é expresso em quilocalorias (kcal) ou em quilojoules (kJ).

Carboidratos

A principal função dos carboidratos é fornecer energia para as células do corpo, principalmente para as do cérebro. São encontrados em maior quantidade nas massas, no arroz, nos pães, nas farinhas, nos tubérculos, como a batata, no açúcar, no mel e nos doces em geral.

Proteínas

São necessários para a construção e para a manutenção de órgãos, de tecidos e de células. As proteínas são encontradas em carnes, ovos, leites e derivados e também nas leguminosas (feijões, soja e ervilha).

Gorduras Totais

São as principais fontes de energia e ajudam na absorção das vitaminas A, D, E e K. As gorduras totais referem-se à soma de todos os tipos de gorduras do alimento, seja de origem vegetal, seja de origem animal.

Gorduras Saturadas

É o tipo de gordura presente em alimentos de origem animal, como carnes, pele de frango, queijo, manteiga, leite, iogurte, entre outros. É preciso consumir moderadamente as gorduras saturadas, pois, quando consumidas em excesso, podem elevar o risco de desenvolvimento de doenças cardíacas.

Gorduras Trans (Ácidos Graxos Trans)

É o tipo de gordura encontrada em grande quantidade em alimentos industrializados, como margarina, creme vegetal, biscoito, sorvete, entre outros; e em alimentos de panificação, fritos e lanches que utilizam as gorduras vegetais hidrogenadas em sua preparação. O consumo das gorduras trans deve ser muito reduzido porque nosso organismo não necessita desse tipo de gordura. Quando consumida em grande quantidade, pode elevar o risco de doenças cardíacas. Não se deve consumir mais de 2g de gordura trans por dia.

Fibra Alimentar

Está presente em diversos tipos de alimentos de origem vegetal, como frutas, hortaliças, feijões e alimentos integrais. Procure opções com altos %VD de fibras alimentares, pois elas auxiliam no funcionamento do intestino.

Sódio

Está presente no sal de cozinha e em alimentos industrializados. O sódio deve ser consumido com moderação, pois o consumo excessivo pode elevar a pressão arterial.

Valores Diários de Referência (VD)

Com exceção das gorduras trans, cada nutriente possui um valor diário recomentado, ou seja, a quantidade média que uma pessoa maior de 36 meses, em bom estado nutricional deve ingerir diariamente. Confira tais valores:

  • Valor energético: 2000 kcal ou 8400 kJ;
  • Carboidratos: 300g;
  • Proteínas: 75g;
  • Gorduras Totais: 55g;
  • Gorduras Saturadas: 22g;
  • Fibra Alimentar: 25g;
  • Sódio: 2,4g.
Fonte: Anvisa
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Manjar de Coco Diet com Calda de Ameixa

Opção de sobremesa deliciosa e feita especialmente para os diabéticos. Possui coco, capaz de aumentar a saciedade, e ameixa, conhecida por auxiliar no trânsito intestinal. Anota a receita

Ingredientes:

  • 01 e ½ litro de leite semidesnatado;
  • 01 pacote de coco ralado;
  • 85g (01 caixa) de pudim diet sabor coco;
  • 05 gotas de adoçante líquido;
  • ½ xícara de amido de milho.

Para a Calda:

  • 150g (01 pacote) de ameixa sem caroço;
  • 500g (½ pacote) de frutose;
  • Cerca de 01 litro de água.

Modo de Preparo:

Dilua o pudim de coco e o amido de milho em 01 litro de leite. Leve ao fogo a panela com o restante dos ingredientes, mexendo sempre para não queimar o fundo. O creme deve ficar bem firme; ele estará no ponto quando começar a descolar da panela. Reserve.

Unte uma forma tradicional de pudim com um pouco de óleo de soja. Coloque o doce diretamente da panela para a forma. Depois, cubra a forma com papel filme e coloque na geladeira. Deixe gelando de um dia para o outro. Então, desenforme e cubra com a calda.

Para a Calda:

Coloque as ameixas com a água para ferver. Acrescente a frutose aos poucos, até criar a consistência de calda.

Rende 15 porções.

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Temperos: benefícios e combinações

Pode ser mais fácil utilizar de temperos prontos, mas a escolha pelo uso de temperos como alho e cebola deixa o alimento muito mais saboroso, além de trazer diferentes benefícios. Já falamos aqui sobre a importância dos temperos naturais e acredito nas vantagens de consumi-los, por isso procuro incentivar o seu uso em todos os lugares em que trabalho.

Para ajudar você a escolher quais temperos usar e, então, abandonar os industrializados, fiz uma lista com os benefícios de alguns deles e com quais pratos combinam mais:

Alecrim: é um expectorante natural. O seu sabor forte e marcante combina com carnes de peixe e de frango, além de legumes. É uma excelente opção para aromatizar o azeite.

Alho: é capaz de ajudar no controle da pressão arterial e dos níveis de colesterol, além de ter ação germicida. Com sabor marcante e muito aromático, pode ser consumido cru, refogado ou frito.  Utiliza-se no preparo de qualquer tipo de carne ou legume, mas é preciso tomar cuidado com a quantidade, pois seu sabor pode predominar se colocado em excesso.

Alho-Poró: além de ser diurético, pode combater a prisão de ventre. De folhas compridas e bulbo, tem sabor parecido com o da cebola, porém mais suave e doce. Geralmente, utiliza-se o bulbo nas preparações, mas nada impede de você picar as folhas e finalizar um prato. O alho-poró combina com carnes vermelhas e brancas. Fica uma delícia em risotos.

Cebola: anti-inflamatório natural, faz bem para os cabelos e tem baixas calorias. Agrega sabor às preparações, principalmente quando refogada. Pode ser utilizada crua, assada, caramelada, em conserva ou refogada. A cebola combina com carnes e com legumes. Você pode variar entre os diferentes tipos – cebola pêra, cebola roxa e cebola branca –, diversificando sabores e nutrientes.

Cebolinha: fonte de vitamina A, é ótima para o controle da pressão arterial. Use sempre fresca e na finalização da preparação, polvilhando variados pratos, como sopas, caldos, saladas, massas, molhos e carnes em geral.

Coentro: evita a formação de gases e tem poder calmante. É bastante utilizado no norte do Brasil. O sabor é suave e marcante, deve ser utilizado com muita cautela, pois realça o sabor dos alimentos. Acompanha bem peixes e frango, além de sopas e de caldos.

Louro: a folha facilita a digestão e tem sabor forte. Deve ser utilizada com moderação, pois para que seu sabor não seja predominante. Acompanha muito bem feijão demais leguminosas. Pode ser utilizada na preparação de molhos e de carnes vermelhas.

Manjericão: além de ajudar na digestão, evita gripes e resfriados, pois é capaz de fortalecer a saúde dos pulmões. Tem sabor marcante, aromático e deve ser utilizado para finalizar os pratos. Acompanha qualquer tipo de carne e não pode faltar no molho pesto.

Manjerona: bactericida, calmante e laxante. É excelente na utilização de molhos vermelhos devido ao sabor suave e aromático. Fica uma delícia com carnes de frango, mas pode ser utilizada com qualquer tipo de carne.

Noz-Moscada: auxilia no sono e é anti-inflamatória. Tem sabor marcante e levemente adocicado. Pode ser utilizada em molhos – tanto brancos, quanto vermelhos –, em caldos, em sopas e combina com todos os tipos de carne.

Orégano: o uso mais comum é das folhas secas, mas, quando fresquinho, tem ação antioxidante. O sabor facilmente reconhecido acompanha a tradicional pizza, os molhos e todos os tipos de carne.

Pimenta do reino: estimula o trânsito intestinal e as enzimas digestivas. Pode ser encontrada nas versões preta ou branca. Na hora de preparar o alimento, prefira as sementes inteiras para moer. Lembrando do sabor picante, devemos tomar cuidado para não exagerar. A pimenta branca acompanha melhor os molho branco e rose, já a pimenta preta acompanha bem as carnes vermelhas e brancas, além dos molhos vermelhos.

Salsa: quase uma parceira da cebolinha, a salsa possui vitamina C e melhora a circulação sanguínea. Fresca e suave, acompanha bem a maioria das preparações, com ou sem carne. Utiliza-se na finalização dos pratos.

Salsão: também conhecido como aipo, fortalece o sistema imunológico. Esta erva pode ser consumida inteira, deste o talo até as folhas. É preciso prestar atenção à quantidade, para não usar em excesso, pois tem sabor forte e bastante aromático. Pode ser utilizado em saladas frias, sopas e caldos. Acompanha bem qualquer tipo de carne.

Sálvia: pode ser utilizada para o tratamento de gengivite e de bronquite. De sabor suave e marcante, combina com carnes brancas e com molhos.

Tomilho: é um antisséptico natural e uma boa opção para aliviar o desconforto intestinal. Com sabor suave e aromático, ele pode acompanhar todos os tipos de carne e de legumes. Também é ótimo para aromatizar azeites.

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